A indignação é tanta que nem sei por onde começar. Acho que pelo início é legal, vamos lá.
Desde criança sempre ouvi os mais velhos reclamando: "Ah, o Sarney não presta, é ladrão, está afundando o Maranhão". Até que rimou, mas uma poesia minha tem que ser de algo bonito e quando falo nesse sujeito só penso em tudo que há de ruim.
A história do Maranhão quase todo mundo conhece e mesmo assim ouvindo resmungos contra ele a todo instante não entendo como o bigodudo continua mandando e desmandando no nosso Estado. Décadas de atraso marcam o Maranhão e que ao meu ver continuarão perseguindo-nos. Parece até que essa família está colada a essa terra com cola Super-bonder. Tenta separar pra ver...
Parece até que o Maranhão parou no tempo, com crescimento estagnado, fomos/somos manchetes de jornais como o estado em que um governador foi cassado com golpe por cima de golpe e acreditem, tem maranhense feliz porque a família Sarney voltou ao parque de diversões.
Agora aqueles que conheciam o Maranhão como a terra de Sarney, estão vendo de perto a emancipação da Sarneylândia.
Imoralidades surgiram por baixo do bigode e já estão desaparecendo como poeira ao vento. É tanta gente com medo do Sarney que exclamo: Óh, e agora quem poderá nos defender? Me desespero porque sei que o Chapolin colorado não irá desaparecer. Tá certo, eu concordo, ele é um herói atrapalhado, mas seria uma ajuda a altura do vilão, não dizendo que o Sarney é atrapalhado, longe de mim dizer isso, em anos ele provou ser frio e calculista, mas comparo ao ponto de dizer que isso é uma grande comédia. Sim, comédia. Só nos resta sorrir e fazer uma aposta no bairro valendo um chocolate para quem acertar o nome de quem irá enfrentar o "Godpainho".
Já ficou provado que a maioria do congresso tem medo do "Dono do MARanhão" e é esse medo que está transformando o bigode em "Dono do BARzinho". Isso mesmo, barzinho. Foi nisso que o congresso foi transformado.
Sem falso otimismo fique certo que o Sarney MUITO difiilmente deixará a presidência do senado. Como na sátira ao lado, é mais fácil o Sarney levar o senado com ele, talvez até aqui para a Sarneylândia.
Agora caro leitor, se Gonçalves Dias vivesse nos dias de hoje concerteza ele não teria escrito a Canção do exílio, ou talvez na melhor das hipóteses ele não escreveria a última estrofe para não morrer de desgosto.
- Não permita Deus que eu morra
- Sem que eu volte para lá
- Sem que desfrute dos primores
- Que não encontro eu cá
- Sem qu'inda aviste as palmeiras
- Onde canta o sabiá
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