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sábado, 20 de dezembro de 2008

Mãe, o que é o Natal?

Hoje é 21 de Dezembro, o Natal ta chegando, mas o que será "Ele"?
A maioria de nós - aos menos creio eu - , desde pequenos ouvimos falar no "bendito" espírito natalino. Qual? Aquele que deixa todos com gestos de bondade e fraternidade.
Mas porque ficamos assim?
Será que é só pra ganhar presente do Papai Noel ?
Será que é porque lembramos do nascimento de Jesus Cristo?

Vamos pensar?



Fernando, porque esse post?

Poxa, olhe ao seu redor....
Em todo canto o que mais se vê é a imagem de um velhinho de barba branca e roupa vermelha que deixa presentes pela chaminé. Será que isso é o natal?
-Na minha casa nem tem chaminé!!!!!

Papai Noel até parece invenção da coca-cola.
É tão verdade que algumas frases da coca-cola dão um sentido errado ao natal, como por exemplo: "Viva o lado coca-cola do natal", ou ainda "contagie o mundo com o que você tem de melhor".
Natal tem lado coca-cola?

Mas será que o natal é isso mesmo?



A "lenda do papai noel" é até legal, mas é preciso alertar para o verdadeiro sentido do natal.
Pare de contar os dias que faltam para o natal só para ganhar presente.
Lembre-se de que a pessoa que nasceu no dia 25 de dezembro foi Jesus, se alguém tem que ganhar um presente, esse alguém é ele.
Presentei-o com sua fé, amor e carinho pelo próximo.



Desde já, um feliz natal !

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

"O presente com passado e futuro"

Hoje pela manhã, acordei com o mesmo ar de sempre. Levantei, vesti uma bermuda, coloquei o chinelo e fui pra minha casa(durmo na casa da minha avó), porém algo aconteceu e mudou a rotina.
Sem explicação, decidi organizar um canto onde guardo algumas coisas como: revistas, livros, pertences simbólicos, e outras coisas que não sei pra que guardo.
Começei como manda a lei, pelo ínicio.
Decidi que o ínicio seria cadernos de matéria que eu usei no ensino médio.
 Put'z, a primeira pancada...
Vi que em várias páginas e no verso da capa do caderno haviam vários nomes das meninas que estudaram comigo e escreviam o nome nele pra sacaniar com minha agora ex-namorada. Um dos nomes estava acompanhado com: "Amei aquele dia. Vamos fazer de novo?", era só "zuação" mas hoje vejo tudo como boas lembranças.
A partir daí a "faxina" estava em silêncio, quebrado apenas pelo som que fazia algumas folhas quando eu lhes davam um formato quase redondo. Eram folhas que eu não queria mais.
No entando, as folhas que deveriam ser amassadas eram as que não me serviam mais.
"Caramba", como amassar folhas que me fazem sorrir? Como amassar folhas que me deixam minutos em outro mundo?
-Essa folha continua guardada!; Foi o que eu disse muito hoje pela manhã.

Put'z, a segunda pancada...
Ao ver algumas atividades e provas, com notas boas é claro(risos), vi mais uma vez o quanto meus professores foram importantes. Redações avaliadas pela querida prof. Rakel que diziam: "Progresso Fernando!!", ou ainda "seus textos podem ser melhores", me fizeram melhorar bastante.
Questões de matemática e física que hoje nem sei se lembro como responde(ei, eu era BOM), renderam um "Valeu prof. Rogério.
Esses foram dois dos vários professores exelentes que eu tive. Jagno, Jeferson, Monique, Félix, Danilão Vila Corte, Samantha, o Reynaldo vulgo Carreirinha "- Vamos ver, vamos ver"!!!

Put'z, a terceira pancada...
Várias folhas da catequese me fizeram lembrar de quando eu ainda estava me tornando cristão...
"-Grande Crisma..."
Hoje sou catequista, vejo que as anotações das folhas não foram apagadas!!!!
 
Nesta altura o chão da sala estava cheio de papéis, mas o sofá ainda estava cheio.


Continuei a julgar papéis: fica ou vai pro lixo?
-fica ou vai pro lixo?

-fica ou vai pro lixo?


Foi então que percebi o quanto nossa vida é marcada por "folhas de papel"¬¬
Folhas até então despretenciosas, se fazem memória que eu não quero abandonar.
O tempo se foi, o tempo ainda está indo, mas as lembranças destas pessoas e momentos sempre irão ficar...
Fernando Pessoa, uma vez escreveu: "Não tenho esperanças nem saudades."
Eu, tenho esperanças e saudades.
Agora é o momento inútil que eu digo: Ah, se eu pudesse voltar no tempo!!  Talvez eu faria algo diferente, talvez não. Talvez me preocupasse menos, talvez não.
 
Mas amigo,a vida não estaciona! Não estamos no mundo a passeio. Vivamos.
É muito bom lembrar das pessoas que fizeram parte da nossa caminhada na Terra, porém não podemos parar de prosseguir. Um passo depois o outro, é assim que tem que ser, é assim que podemos ser.
 
Hoje vivo uma realidade com algumas pessoas diferentes, mas continuo fazendo mais e mais folhas, para lembrar quando eu chegar na próxima curva da vida, ou talvez no meu destino final.
 
Escreva sua história, que eu escrevo a minha, ou talvez escrevamos juntos...
 
É por isso que ainda existem folhas em branco.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um dia diferente


Segunda-feira, 27 de outubro de 2008, Imperatriz amanhece como todos os outros dias. Só amanhece.
Manhã ensolarada e início de tarde escaldante, aparentemente a Imperatriz de todo o verão. No entanto, por volta das 16:30 as nuvens que eram brancas e leves tornaram-se negras e pesadas, os ventos que eram leves ganharam forças e derrubavam árvores. O dia 27 de outubro estava só começando.
A chuva que já começou muito forte tornou- se chuva de granizo, deixando a cidade em espanto.
Telhas quebrando, desconhecidos pedindo abrigo, pela fresta da porta o chão branco, era possível escutar gritos, impossível saber quais eram de medo quais de espanto.
A chuva terminou, mas o dia não.
Os visinhos aparecem em suas portas, o assunto não poderia ser outro.
- Viram o gelo que caiu?
Nas ruas, um engarrafamento que raramente acontecem em Imperatriz e para quem acha que já viu de tudo um homem e sua esposa, que se diziam evangélicos corriam pela rua de forma peculiar e gritavam em um idioma impossível de pessoas "normais" entenderem a não ser pela frase "É o final do mundo" ou ainda "O mundo está acabando".
De forma racional, é possível contabilizar os danos materiais causado pela "tempestade" em Imperatriz, alguns deles foram: um ginásio de esportes totalmente destruído, o telhado de uma igreja evangélica totalmente no chão, muros caídos e dezenas de casas sem telhas. Esquecendo propositalmente de mencionar a ausência de eletricidade e água ENCANADA, que nos dias de hoje faltam com quase toda chuva.
Felizmente até agora não houve nenhuma nota de falecimento, alguns feridos, mas nada grave.
Psicologicamente muitos feridos, alguns pela presença nos acidentes, outros porque já são feridos psicologicamente.
Um dia após o acontecido registra-se a pergunta: Será que vai chover granizo esse ano novamente?
Não sei se choverá assim novamente em Imperatriz, não sei quais construções caíram se isso acontecer e não sei se meu telhado vai suportar.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Nunca mais!

Tenho que confessar que eu tinha em mente publicar hoje outro texto, porém nem tudo é como agente espera...
Vou ser breve, lições não fazem meu tipo.
Essa semana me peguei pensando em quantas vezes nós dizemos "nunca mais". Nunca mais isso, nunca mais aquilo, mas é muito dificil continuar com esse "nunca mais".
É importante perceber que dizer isso não tem mais volta, no entanto quantas vezes a dizemos e voltamos a fazer?
- Nunca mais vou comprar pão por essa rua, nela tem um cachorro que sempre corre atráz de mim!
3 dias depois você se dá conta de que pela outra rua é duas vezes mais longe e o cachorro só queria brincar.
Aí volta a ir por lá.
- Nunca mais faço uma prova sem estudar!
No mês seguinte tem o show da banda que você mais gosta, que por azar é na noite que antecede a prova.
- vamos ao show?;
- mas e a prova?;
- deixa a prova pra lá...
- Nunca mais jogarei futebol descalço, meus pés sempre criam calos.
No outro dia seu melhor amigo te chama para o futebol e você nem faz cerimônia quanto aos sapatos.
Todos esses "nunca mais" são simples de voltar atrás, mas cuidado com aqueles que abalam seu orgulho! Não podemos e nem devemos nos acostumar com o "nunca mais".
-Você não é meu amigo de verdade nunca mais falo com você!
Talvez no outro dia você se arrependa e peça perdão ao amigo, mas será que o amigo irá perdoá-lo pelas fortes palavras?
Essa é só uma das centenas de vezes que é dificil voltar.
Palavras ditas jamais voltam...
É necessário medir as palavras, caso contrário seus prejuísos é que serão sem medidas.
Jamais diga nunca mais sem pensar, pois essa expressão não tem volta...
...nunca mais

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Palavras repetidas

Para onde vamos?

A humanidade é incrível. É perceptível a corrida incansável do homem em busca do sucesso, sempre almejando a evolução. O homem a cada dia supera descobertas tecnológicas buscando sempre o “progresso”. Entretanto, como evoluir se algumas ações remetem o contrário?

Ouve-se a todo instante falar de violência, seja ela familiar ou urbana. Algumas vezes verbais, mas quase sempre físicas. A violência traz evolução. Porém é má. É preciso evoluir a paz.

Todos os dias encontram-se focos de queimadas, casos de tráfico e morte de animais e desmatamento de florestas. Será que evoluir um modo de vida destruindo a natureza é mesmo evoluir? Não. Evolução é tornar algo melhor do que já era ou é. A medicina evoluiu, mas estão cuidando também os problemas respiratórios muitas vezes causados pela poluição. Preservar também é evoluir.

A fome mundial é sempre notícia. É incontável o número de países onde a pobreza é tão grande que até alimentar-se é problema. Enquanto a burguesia visita os melhores lugares e freqüenta os melhores restaurantes, os miseráveis não possuem sequer força para sair do lugar. Isto tudo está longe de ser evolução.

O compositor e cantor “Gabriel O Pensador”, crítico como sempre, retrata tudo isso na música “Palavras repetidas”. A música de Gabriel é um clero desabafo para com a humanidade. O músico filósofo crítica sem meios termos a mesmice das coisas que viram matéria de jornal.

As notícias jornalísticas são sempre as mesmas: violência, destruição da natureza e fome.

É necessário mudar estas notícias. A evolução da humanidade tem que ser completa, caso contrário não adianta nada, é como tentar escapar do frio cobrindo a cabeça enquanto os pés estão congelando.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Chega...









  • A proximidade com o dia 5 de Outubro está deixando a população de Imperatriz cada vez mais ansiosa. Em todos os bairros que se anda, ouve-se rumores sobre qual candidato acordará feliz na segunda feira.


  • O debate de ontem, dia 2 de Outubro de 2008, foi de enorme importância. A cidade que normalmente liga a TV na quinta-feira para assistir "A grande família", acabou presenciando um "Grande debate". Embora tenha sido o primeiro da cidade, o debate superou qualquer expectativa. Os candidatos que entraram na "briga" foram bastante educados na hora de alfinetar seus concorrentes.

Para alguns telespectadores, o debate foi "cada um por si", porém olhares mais atentos perceberam que quando Ildon Marques não podia ser questionado por motivo de "rodízio", as perguntas eram rapidamente direcionadas ao Justino Filho, que no debate, serviu como uma maneira de alfinetar o atual prefeito sem que ele tivesse direito de resposta, o que aconteceu incontáveis vezes.

Os argumentos dos eleitores existem de várias formas: "vou votar no candidato "X" porque ele é amigo do Lula, sendo assim a cidade receberá mais verbas"; "Já eu voto no "Y" pois ele paga os professores em dia" - como se isso já não fosse obrigação - ; "Nem adianta discutir, eu sou é cupim", ou ainda, "meu voto é pro "JB", acho que com ele Imperatriz caminha", mas ainda existem os "humoristas" que dizem: "seria bom se o "JF" ganhasse".

A "letra" que ganhar esta eleição, neste texto não tem importância, mas espera-se que Imperatriz realmente possa caminhar para o desenvolvimento, deseja-se que o rio Tocantins banhe a partir de janeiro uma cidade realmente livre da corrupção, do atraso e da violência.

Chega de casas alagadas pelo riacho bacuri, chega de promessas não cumpridas, chega de ruas emburacadas, chega de tantas notícias ruins no "bandeira 2", chega desse medo de sair de casa, CHEGA...