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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Palavras repetidas

Para onde vamos?

A humanidade é incrível. É perceptível a corrida incansável do homem em busca do sucesso, sempre almejando a evolução. O homem a cada dia supera descobertas tecnológicas buscando sempre o “progresso”. Entretanto, como evoluir se algumas ações remetem o contrário?

Ouve-se a todo instante falar de violência, seja ela familiar ou urbana. Algumas vezes verbais, mas quase sempre físicas. A violência traz evolução. Porém é má. É preciso evoluir a paz.

Todos os dias encontram-se focos de queimadas, casos de tráfico e morte de animais e desmatamento de florestas. Será que evoluir um modo de vida destruindo a natureza é mesmo evoluir? Não. Evolução é tornar algo melhor do que já era ou é. A medicina evoluiu, mas estão cuidando também os problemas respiratórios muitas vezes causados pela poluição. Preservar também é evoluir.

A fome mundial é sempre notícia. É incontável o número de países onde a pobreza é tão grande que até alimentar-se é problema. Enquanto a burguesia visita os melhores lugares e freqüenta os melhores restaurantes, os miseráveis não possuem sequer força para sair do lugar. Isto tudo está longe de ser evolução.

O compositor e cantor “Gabriel O Pensador”, crítico como sempre, retrata tudo isso na música “Palavras repetidas”. A música de Gabriel é um clero desabafo para com a humanidade. O músico filósofo crítica sem meios termos a mesmice das coisas que viram matéria de jornal.

As notícias jornalísticas são sempre as mesmas: violência, destruição da natureza e fome.

É necessário mudar estas notícias. A evolução da humanidade tem que ser completa, caso contrário não adianta nada, é como tentar escapar do frio cobrindo a cabeça enquanto os pés estão congelando.

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